Lá fora o vento gelado assobiava melodias.
As árvores tentavam mostrar as folhas verdinhas por detrás do tempo nublado,
As flores dançavam de um lado para o outro para ver se esquentavam e sobreviviam ao frio cruel.
Era inverno...
Lá dentro os agasalhos eram disputados.
O café era obrigado a estar sempre bem passado e quentinho,
Os calçados não ficavam mais espalhados pelos cantos da casa,
O ventilador foi trocado pelo cobertor.
Era inverno...
O abraço quente me confortava,
O beijo molhado me apaziguava,
O coração pulsava em ritmo acelerado.
Do frio, veio o calor da unção de dois corpos.
Naquele instante era somente eu e você,
Era você e eu!
E o inverno?
Este, nem me lembro mais por onde anda.
No envolvente inverno que cercava
ResponderExcluirA nossa casa, ouvia o vento gélido
Assobiar, e em meio ao frio te amava,
No calor, no toque, você, seu gemido.
É claro, o inverno não transpassava as paredes....
Eu ainda não parei para analisar seu estilo, mas ,e parece que você gosta de trabalhar com sintagmas nas formas sensoriais. Com sinestesias. Mais no estilo livre, sem se preocupar muito com a métrica. Muito bom. Agrada-me bastante sua forma de escrever. Parabéns! Abraço!
Não a como descrever Como me senti ao ler essa bela poesia.Simplesmente belo
ResponderExcluirQue lindo estou maravilhada!!! abraços
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