Amor é poesia
Cabisbaixa,
Sentada na poltrona amarela e confortável,
Pego-me pensando em você.
Fico quieta,
Deixando o sentimento fluir,
E, entrego palavras ao vento.
Pouco a pouco,
A folha que quase caiu no chão,
Começa a ser rabiscada.
Os lábios tremem,
Os soluços surgem,
A poesia também.
O amor vira versos,
Doce embalo da alma,
União de dois seres.
A paixão cabe em estrofes,
Entregue ao desconhecido
E, ao perfume desvairado da eternidade.
O medo vai de quintilha
Hiper-sensível,
Em caminhos curtos,
Pouco sorridente,
Abraçado ao “felizes para sempre”.
A saudade pede rima,
Promete não querer a solidão
E, não sofrer por ilusão.
O perdão sinaliza o ritmo,
A desculpa já não arde,
E, o aceitar não é covarde.
Assim,
É amor;
Um Sentimento capaz de transformar atos,
Em melodias sublimes,
Que atiçam a escrita.
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De passagem...
ResponderExcluirParabens pelo seu blog e pela poesia
Diria eu:
Ah, eu queria tanto...
Que estas linhas a fizesse entender
Que por mais que você me negue
Não dá mais para lhe esquecer
Desse amor que tanto me segue
Queria tanto tê-la a meu lado
Por todos os dias de prazer sem fim
Acordar com seu doce beijo molhado
No sorriro dos seus lábios carmesim.
Queria fazer deste, um último apelo
Nesta hora já tardia, lua na noite clara
Coração aflito, saudade em atropelo
Lembrança de um passado feliz
O verbo amar por toda a madrugada
Na canção de amor de um aprendiz.
Gandalf® - Rio janeiro - 25/02/2012