A morte


Hoje a tristeza não faz mais visitas,
O espírito já não está cansado,
O corpo está tranquilo como as borboletas.

As recordações viraram obsessão da alma
A saudade, mestre da luz
Os soluços, germinação dos efeitos.

O sentimento ficou puro,
Crucificou o maligno,
Tornou a dor compreendida.

Os cabelos que eram opacos,
Provocaram pela última vez
O embalo dos cachos agora sem cor.

A pele maltratada pelo tempo,
Tornou-se sensível
Feito uma flor arrancada do jardim.

A face de boneca solitária
Condenou a rebeldia
E, a mocidade adormecida.

O coração... Ah, o coração!
Deu adeus aos tempos felizes
Apagando-se junto ao último suspiro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Como foi maravilhoso receber você aqui no "Poesia Impulsiva". Fique a vontade para comentar e até mesmo voltar quantas vezes quiser.

Leia antes de fazer seu comentário:

* Os comentários do Blog são moderados e serão liberados após constatação de que estão de acordo com assuntos do post;

* Podem comentar no blog qualquer pessoa devidamente identificada;

* Palavras ofensivas não serão aceitas e consequentemente removidas;

* Os comentários não refletem a opinião da autora.