O pequeno poeta fugiu
Era um menino pequeno,
Que moldava palavras,
Transformava verso em poesia.
Entre linhas ele era o rei,
Molhava a ponta da caneta em um nanquim,
E, o que era preto e branco,
Logo se enchia de cor.
O pequeno poeta um dia foi censurando;
Roubaram sua caneta,
Esconderam o seu nanquim.
Ele não se conteve com melodias secas,
Em um mundo sombrio,
E, severo demais.
Escrever era preciso;
Já tinha se tornado um vício.
Sem saber para onde ir,
O poeta resolveu fugir.
Um comentário:
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Você é uma "fábrica" de belos versos, não roubaram o seu nanquim, e se o fizeram, recuperastes.
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