Por onde anda essa tal liberdade?


Prisões compõem um estranho mundo
Capitalista,
Globalizado,
Morto de sede pelo saber.

Nas entradas principais estão as crianças
Famintas,
Sofridas,
Vazias.

No corredor os desiludidos se perdem,
Não sabem o que é o amor,
O valor de um sorriso,
Muito menos de uma mão amiga.

Na cela é possível observar um desejo reprimido
Que não ultrapassa barreiras,
Que surge inocente,
E perece por nada.

Lá fora provavelmente a lua está gritando,
O céu implorando pelo socorro
De uma gente que busca ser livre
Do assombro da própria humanidade.

Por onde anda essa tal liberdade?
Quem encontrar
Por favor
Devolvê-la.

2 comentários:

  1. Depois de tantos restrições...posso comentar? GOSTO DA TUA POESIA!!! SÓ ISSO

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  2. Que texto lindo. A vidas atrás das grades realmente é muito dolorosa e infeliz. Eu senti certa dor e sofrimento típicos da vida destas pessoas nesta bela poesia, você expõe com tanta franquesa os sentimentos que até parece conhece-los.

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