Brasília é uma festa
O ambiente ganha forma,
As luzes enaltecem as cores,
Uma melodia tímida vem surgindo devagar
Anunciando uma festa sem hora para acabar.
Nos painéis fixados na parede,
A história começa a ser relembrada,
E os cinquenta e dois anos provam a experiência
De uma Brasília que não perdeu a essência.
Brasília do presidente Juscelino Kubitschek,
Do urbanista Lúcio Costa,
Do renomado arquiteto Oscar Niemeyer.
Brasília do Brasiliense,
Do Candango,
Do Turista.
Brasília do silêncio harmônico,
Das manifestações trabalhistas,
Das belezas singulares notórias,
Dos direitos e deveres que não adormecem.
Brasília da política,
Do clima tropical,
Da cultura sem igual.
Brasília...
Eis que é festa devotada
Submersa nas memórias
De sonhos um dia concretizados.
Capital sem felicidade reprimida
Cidade planejada e amada
Onde se comemoram os frutos
Valorizando as sementes plantadas.
Tragam o bolo,
Apaguem as luzes,
Soprem as velas,
Batam palmas.
Brasília é uma festa!
* Poesia inscrita no Concurso de Literatura Brasília é uma Festa
Quereres
Quero embebedar em seu corpo
Perseguir seus desejos
Aventurar em seus anseios
Quero envenenar minha alma
Perder-me no prazer das madrugadas
Viver e reviver momentos ao seu lado
Quero suspirar com seu toque
Delirar com seus beijos
Entregar-me na aventura de ser só "eu" e "você"
Chocolate
Hum!
É doce
Suave
E às vezes amargo
É bom de olhar
De tocar
De sentir
E degustar
Traz calma
Provoca delírios
Mata ansiedade
E deixa de lado o pecado
É quente
Envolvente
Irresistível
E viciante como um beijo
Tem várias formas
Desfila em diferentes embrulhos
É fino
E por que não popular?
Tem “Prestígio”
Sabe valorizar o próprio “Talento”
Embala em um “Sonho de Valsa”
Deixando a platéia a pedir “Biz”
Hum!
Chocolate
Quero me perder em suas variedades
E me encontrar a cada nova mordida
Processo de Criação Poética
Viva!
A inspiração me cativa
O desejo me embriaga
As palavras se confundem com um doce aroma no ar
Vejo versos desvairados
Bebendo sentimentos
Beijando ardentemente os versos
Transformando pureza em desejos
Quantas folhas já não foram rasgadas
Em meio a delírios ao cair da tarde
Estrofes incompreendidas se suicidaram
Renunciando ao êxtase do poeta
Viva!
É hora de me entregar
Entorpecer-me com o prazer da criação
Envenenar-me com a sensibilidade de vermes famintos
Quero compreender o incompreendido
Encontrar-me na minha própria perdição
Viver e morrer
Após cada poesia
Não prometi
Não
prometi te esquecer
desligar-me das aventuras tão nossas
ser prisioneira de uma saudade problemática
Não
prometi chorar solitária
ver o sentimento perder a essência
mergulhar na desgraça da desilusão
Não
prometi viver de palavras sinfônicas
arrepender-me do que fiz
Suplicar perdão em meio a multidão
Não
prometi me tornar cega no íntimo
colocar pedras no coração
mutilar o que muitos chamam de amor
Não
prometi ser perfeita
desfrutando de vontades tão suas
e esquecendo os desejos tão meus
Não
prometi que cumpriria promessas
ou simplesmente
esqueceria delas
Teus Beijos
Hum!
Quando te beijo vivencio momentos
Conheço o céu
Dou uma passada pelo inferno
Sinto o toque suave da tua boca
Envolvo-me
Entrego-me ao arrepio momentâneo
De duas bocas que querem ser uma só
Silêncio!
Ouço tua respiração
Exagerada, cômica e doce
Perdendo-se em meio ao prazer
O teu coração grita
Chama pelo meu
Contempla o estar preto
Domina o sentimento
Os lábios se separam
Unem-se mais uma vez
E num desejo louco e quente
Embriagam-se no delírio do “quero mais”
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