Ah!
No espelho a essência se reflete
O olhar se torna mais intenso
O vermelho invade a boca
O rosto miúdo fica camuflado
Perde-se em perfumes ousados
Saboreia momentos antes tão inocentes
Faz sonhos optarem pelo salto alto
Tropeça nos próprios limites
Sopra o vento que insiste em trazer saudade
Esconde do escuro tão infantil
Engolindo soluços mimados
Opta por uma maturidade que consegue rir
Que não se preocupa com confissões
Que não se cala no passar das estações
Nem se sacia com carícias hipócritas
Estremece diante do correr tão livre
Que faz do “esperar” apenas um verbo
Mostrando que a mulher de hoje
Vive a suspirar pela menina que nunca se foi
Menina não corre pra maturidade,
ResponderExcluirsó assim vai ser menina até quando for mulher.